100 milhões: saiba tudo sobre o maior investimento privado da história de Santiago
- Fagner Lemes
- 6 de mar.
- 2 min de leitura
Produzirá desde álcool hidratado, álcool gel, álcool 70 e até gás para água mineral e refrigerantes

Às margens da BR 287, ergue-se um empreendimento inovador e promissor: a CB Bioenergia, a primeira usina de etanol de trigo do Brasil. O complexo pertence à família Bonotto e o investimento é de R$ 100 milhões. A fábrica (usina) representa um marco para a região, gerando empregos e impulsionando a economia regional. À frente desse projeto visionário está o diretor Tiago Gorski Lacerda, ex-prefeito de Santiago, administrador e professor, que concedeu uma entrevista ao NP, detalhando os desafios, as oportunidades e o impacto da CB Bioenergia para o município, na região, RS e no país.
Quando a CB Bioenergia iniciará suas atividades e quais produtos serão produzidos e a capacidade de produção?

Tiago – A previsão é que inicie no primeiro semestre de 2025. Nós não retardamos o início dos trabalhos; apenas fizemos uma adaptação no projeto, que estava prevista para iniciar em dezembro de 2024. A capacidade de produção será de 40 mil litros de álcool por dia, com o processamento de 100 toneladas de matéria-prima também nessas 24 horas.
Produzirá desde álcool hidratado, álcool gel, álcool 70 e até gás para água mineral e refrigerantes.
Tiago – Inicialmente, a usina produziria apenas álcool hidratado (para uso em combustível) e DDGs (farelo para nutrição animal). Posteriormente, adaptando-se às oportunidades de mercado, a empresa produzirá também álcool neutro (para bebidas e cosméticos), álcool gel, álcool 70 (para outros fins) e CO2 (gás para água mineral, refrigerantes e para soldas). E continuará produzindo o farelo para nutrição animal, com alto teor de proteína, em torno de 30 mil quilos por dia.

A CB utilizará apenas trigo como matéria-prima?
Tiago – Não. A tecnologia utilizada na usina permite o processamento de todos os cereais amiláceos (com amido fermentável), como sorgo, milho, trigo, arroz, triticale e cevada. Isso garante maior flexibilidade e segurança para a comercialização da safra, principalmente no inverno.

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